Ivo Hadlich, o amante dos animais

Quem é o seu Ivo

Seu Ivo Hadlich, fundador da Focinho Feliz e da Aprablu, é um grande protetor dos animais que já atua há mais de 30 anos na defesa da causa animal. Porém, nem tudo 
foi fácil. Hoje, mesmo precisando ainda de muita conscientização, as pessoas já estão muito mais conscientes. A informação corre mais rápido através da internet e das mídias sociais, o 
"próprio" povo constrói o conteúdo e divulga para o mundo. Inverteu os valores. Não estamos mais presos em um veículo A ou B com interesses A ou B.

Há muito o que possamos fazer de forma individual ou em grupo, com certeza. Entretanto, principalmente para casos de impunidade e maus tratos, dependemos do poder 
público para que haja uma legislação que ampare o que acreditamos. Em 1982, seu Ivo se elegeu pela primeira vez vereador de Blumenau. Na época, pouco se discutia sobre 
o assunto, sendo muitas vezes até motivo de chacota o assunto quando pautado.

Vereador pela causa dos animais

Como vereador, Ivo Hadlich lutou contra o uso de animais em espetáculos circenses. Seu Ivo já trabalhou no circo e sabia muito bem como esses animais eram tratados. 
Inclusive, relatou que os animais muitas vezes passavam fome e sede. "O adestramento é uma coisa assim de chorar", afirma o seu Ivo. Para o seu Ivo, a lei aprovada não 
acaba com a utilização de animais, precisando também de uma fiscalização mais forte. "Precisa verificar no alvará que não pode haver animais nesses espetáculos", 
explica seu Ivo. 

Indagado sobre como era o relacionamento com os eleitores, seu Ivo declara que a causa animal ao invés de ajudar, atrapalhava. "Eu perdi voto por isso. Eu vou até ilustrar o fato. 
Um eleitor meu que era motorista de táxi me disse, eu votei em ti, mas agora defender animal, onde já se viu isso. Não voto mais em ti", comenta Ivo.

Além de lutar contra os espetáculos circenses, Ivo como presidente da câmara dos vereadores, lutou contra a farra do boi - a farra do boi é uma prática típica do 
litoral do estado brasileiro de Santa Catarina, onde um boi é torturado e depois solto pelas ruas da cidade. Ivo visitou diversas câmaras de vereadores do Vale e Alto 
Vale de Itajaí para debater a causa, mas quase sempre ouvia ser "coisa de Florianópolis, do litoral". Para provar que é um problema do estado e não de regiões 
isoladas, Ivo procurou registrar provas. "Fui fotografar até para levar foto junto, até porque aquela época não tinha a facilidade de imagens, então eu levava fotos. 
Em uma dessas que eu fui pra fotografar em navegantes, também fui agredido. Fui chutado, tiraram minha máquina fotográfica, nunca me devolveram", relata Ivo. Ivo 
também comenta que a farra do boi é financiada em muitas cidades de Santa Catarina por políticos interessados em ganhar votos. "Muitos políticos financiavam e ainda 
financiam a farra do boi. Isso dá voto em algumas regiões no estado de Santa Catarina", relata Ivo.

Dificuldade em denunciar maus-tratos 

Seu Ivo relata que o problema não está somente na legislação, mas também no cumprimento da lei. "Muitas delegacias estão tão despreparadas quando você vai fazer um B.O 
relatando que o seu animal foi agredido, envenenado. Eles fazem corpo mole. Não dão muita importância. Eu presenciei isso por diversas vezes. Uma senhora que foi pega 
por flagrante envenenando animais, ela até hoje não foi chamada. 3 B.Os foram feitos.", comenta seu Ivo sobre as denúncias. 

Bem-estar animal

Na opinião do seu Ivo, a conscientização é fundamental. Um exemplo citado por ele é a ONG Focinho Feliz que faz palestras de conscientização nas escolas, associações 
de moradores e igrejas. Conscientização é importantíssimo, outra medida importante defendida pelo seu Ivo é a implantação de chips em animais. "Um dos problemas é quem 
adota os animais que os abandona, um dos projetos da diretoria do bem-estar é que cada animal doado precisa de um destino, para que possa constar os dados. Se esse 
animal for abandonado ou maltratado. Para haver uma punição", explica Ivo.

Responsabilidades de quem adota um animal

Seu Ivo acredita que a pessoa deve ser responsável pelo animal por no mínimo 15 anos, já que os animais fazem suas necessidades, latem, precisam de vacinação, vermifugação. Enfim, precisam realmente de um amparo que leva uma vida inteira. Para isso, o mais importante é o planejamento. Assim, não se coloca a vida do animal em risco por "pequenos" incidentes.

Por: Filipi S. A.

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